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27.12.05

A PRESSA É INIMIGA DA PERFEIÇÃO

Os Deputados Municipais na última reunião da Assembleia - de 16 de Dezembro - foram surpreendidos com a "montanha" de propostas apresentadas por diferentes Grupos Parlamentares.

A generalidade das Propostas nem sequer foram discutidas, em virtude do pouco tempo existente e da impossibilidade da Mesa providenciar a sua distribuição para que até ao momento da votação fosse possível os Deputados analisarem o seu teor.

O PS votou favorável a maior parte das Propostas, por entender que é quase indiferente a sua aprovação ou rejeição, visto que a maior parte das mesmas dependem tão só da boa fé negocial, quer da Câmara Municipal, quer de diversos Serviços da Administração Central.

Mas na ânsia de mostrar serviço, o Grupo Parlamentar dos Independentes chegou ao cúmulo de propôr a criação de 2 comboio rápidos entre Tomar e Lisboa, tendo a proposta sido aprovada, com 8 abstenções do PS.

Tal facto causou alguma estranheza. Mas, passemos a explicar:

A proposta aprovada foi a seguinte:

PROPOSTA (Aprovada por 27 votos a favor-PSD, IPT, CDU e BE, e 8 Abstenções do PS)

Considerando que se torna necessário reduzir o tempo de duração das ligações ferroviárias entre Tomar e Lisboa e entre Lisboa e Tomar, no Ramal de Tomar. A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 16 de Dezembro de 2005 decide:

1.- Que a Assembleia Municipal, em conjunto com a Câmara Municipal, estabeleça contactos com a Administração da C.P. (Caminhos de Ferro) para obter o estabelecimento de, pelo menos, duas ligações diárias rápidas, tendo como referência os horários em que mais cidadãos utilizam o serviço.

2.- Aprovar esta moção em minuta e transmiti-la à comunicação social.
ANÁLISE:
Ora acontece porém, que desde os anos 80 - aqueles que os senhores dessa bancada parlamentar sempre estão a falar, como se o mundo aí tivesse parado - existem duas ligações rápidas entre Tomar e Lisboa.
Hoje mesmo, quem visitar o ( site da cp ) poderá constatar a existência de duas ligações rápidas entre Tomar e Lisboa: Um Comboio Inter-Regional com saída de Tomar às 5H44 e chegada ao Oriente às 7H18, com um tempo de deslocação de 1H34m e preço de 8,70€ e outro com saída de Tomar às 6H40 e chegada ao Oriente às 8h18, com um tempode deslocação de 1h38m e o mesmo preço de bilhete. Os referidos comboios Inter-regionais têm paragem em Lamarosa, Entroncamento, Santarém e Vila Franca.
Da parte da tarde existem outros dois comboios rápidos, COM AS MESMAS PARAGENS, no sentido Lisboa-Tomar, um às 17h18, com chegada às 18H50 e outro às 18h18, com chegada às 19h50.
A conclusão que se pode tirar é a de que este Grupo Parlamentar, bem como os outros que aprovaram esta Moção não andam decididamente há mais de 15 anos de Comboio entre Tomar e Lisboa, ou então conseguem fazer a deslocação de carro mais rápida e mais barata às horas em que estes Comboios circulam, cumprindo o código da estrada e "voando" sobre as filas de trânsito, quer da cidade de Lisboa, quer da EN110, entre a Atalaia e Tomar.
Imaginem a surpresa da Administração da CP quando receber este Moção aprovada pela Assembleia Municipal de Tomar: muito provavelmente vão dizer que em Tomar os Deputados Municipais estão como os Romanos nos livros do Asterix!
Uma boa viagem para todos! (De Comboio claro)

20.10.05

A SÍNDROME DA RESPONSABILIDADE DO PS

Artigo de Opinião publicado no Jornal "O Cidade de Tomar", em 21 de Outubro de 2005


No rescaldo das Eleições Autárquicas do passado dia 9 de Outubro, apesar do não cumprimento dos objectivos a que o PS se tinha proposto, ficou o mesmo com a responsabilidade que lhe advém de ter 57 autarcas eleitos (Presidentes de Junta incluídos), exactamente o mesmo número de autarcas que detinha anteriormente.

Tal aconteceu num contexto diferente daquele em que se disputaram as anteriores eleições de 2001, com o aparecimento em Tomar de uma Lista de Independentes, onde pontuaram o ex-Presidente da Autarquia Pedro Marques e o ex-Vereador Rosa Dias, num momento nada fácil para o PS, que perdeu no Distrito e no País cerca de 1,5% dos votos entre 2001 e 2005, em virtude das políticas impopulares que o seu Governo tem sido obrigado a tomar, de forma a tentar repor o equilíbrio das finanças públicas, depois de 3 anos de completo desnorte da governação PSD-PP.

Mas se as condições externas imperaram no resultado obtido, não pode a Direcção local do PS escamotear a sua responsabilidade pela dificuldade que teve na passagem da mensagem do Projecto que o PS tem para o Concelho. Aliás, poder-se-á dizer mesmo que tal seria completamente irrelevante para a generalidade dos cidadãos, porque a lista mais votada para a autarquia (PSD) nem sequer Programa Eleitoral apresentou.

Perante tal facto anómalo na Democracia só pode o PS tirar a seguinte conclusão: é indiferente para a generalidade dos votantes o facto das Listas de candidatos terem um Projecto, terem um Programa de actuação, terem uma visão estratégica para o futuro colectivo.

O PS aprendeu muito com estas eleições e assumirá as responsabilidades em todas as autarquias do Concelho onde tem eleitos (só não elegeu ninguém na Freguesia da Pedreira, apenas por 1 voto), de forma a continuar a desenvolver o seu Projecto Político que passa na generalidade por centrar o desenvolvimento sustentável do Concelho, na captação de investimento privado para o Concelho, de forma a potenciar a criação de empregos e a fixação de população.

O PS aprendeu que pouco poderá fazer pelo futuro do Concelho de Tomar se, por um lado, a generalidade dos simpatizantes do PS não se reconhecerem nas Listas de candidatos e, por outro, a população não passar a ter uma atitude mais activa na vida social e política do Concelho.

Há, por isso, uma responsabilidade partilhada entre os titulares dos cargos políticos e os eleitores: se, por um lado, aos políticos compete ter uma Visão, uma Estratégia e saber decidir a contento do interesse público, aos eleitores compete não se alhearem permanentemente das decisões que dia a dia são tomadas pela Câmara e pelas Juntas de Freguesia.

Só a título de exemplo falemos da malfadada revisão do PDM e da Ponte do Flecheiro. A revisão do PDM, aprovado pelo executivo liderado por Pedro Marques e feito de forma torpe e errada, como aliás na altura referi na Assembleia Municipal, manteve-se durante oito anos de gestão PSD inalterado na sua essência, tendo como consequência a debandada geral de cidadãos do Concelho, com especial incidência na zona rural do Concelho. A isto fez António Paiva ouvidos de mercador durante oito anos, não sendo espectável que após mais um “cheque em branco” dado pelo eleitorado, mude a sua postura. Aqui a responsabilidade do PS será a de propor nos órgãos devidos as alterações que considere oportunas para cumprir o seu objectivo estratégico: facilitar o investimento e a fixação de população.

Sobre a Ponte do Flecheiro, teimosamente argumentada como imprescindível por António Paiva desde o seu primeiro mandato, está cada vez mais perto de se concretizar, visto que está inserida no Plano de Pormenor já aprovado no contexto do Polis. Só uma atitude cívica de franca oposição a tal obra, com o apoio dos Partidos da Oposição, poderá obviar a tal disparate de gasto de dinheiros públicos, aumentado a degradação da qualidade de vida na Cidade de Tomar. Mas aqui também António Paiva tem a sua legitimidade aumentada pela votação maioritária obtida. Ao PS, na Câmara, Assembleia e Juntas da Cidade, caberá tentar, com o apoio da população, fazer valer os seus pontos de vista, que passam pela construção prioritária de duas pontes: uma a Norte, na zona da Arrascada, ligando à Fábrica de Fiacção e Chorumela, e outra a sul na zona de S.Lourenço, ligando a Marmelais.

Para que tudo isto seja possível, tem o PS que mudar também a sua atitude, sendo oposição firme, com propostas concretas e alternativas aos disparates quase sempre propostos por António Paiva, conciliando sempre que possível as suas propostas com os outros grupos de oposição nas Juntas de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal e apelando à responsabilidade na coesão de toda a família socialista, o que tem sido impossível desde há cerca de dez anos.

Para estes e outros desafios, estão a Direcção do PS e os autarcas eleitos disponíveis, assim o queiram os militantes do PS, os restantes grupos de oposição e a população em geral.

A prossecução do interesse público, único pelo qual nos movemos, terá da parte do Presidente e da Direcção do PS a determinação e o empenho que nos tem sido reconhecido por todos, ao longo dos últimos 18 meses.

Esta síndrome de responsabilidade, queremos nós, deverá irmanar todos os que em Tomar ainda não desistiram de lutar por uma sociedade mais justa, mais livre, mais solidária, onde as decisões sejam tomadas com isenção, justiça e honra.

Foi para isto que viemos.
É para isto que vamos continuar a trabalhar.
Solidariamente, consigo!

Luís Ferreira
Presidente do PS de Tomar
e Deputado Municipal

14.10.05

CONCLUSÃO DAS AUTÁRQUICAS

No meu "Manifesto Anti-Polvo III", apelei a que os Tomarenses acordassem.

OK. Não acordaram. Preferiram os do costume.

Não tem problema: o erro foi meu, ao pensar que apenas pouco mais de um ano chegava para mudar as coisas por aqui.

OK. vamos mudar de tática, sem mudar de caminho.
Há sempre formas diferentes de fazer passar a mensagem.
Eu por mim não desisto.
Sem qualquer rancor, estou convicto do caminho que iniciámos.
Apesar de tudo Tomar ainda vale o esforço.
Por cá continuaremos...

17.8.05

MANIFESTO ANTI-POLVO III

Entendamo-nos!

Que Projecto para o Concelho de Tomar quererão os meus concidãos para o futuro?
Optarão por um regresso ao passado recente, ao passado mais distante ou pela coerência de actuação?

Fui daqueles que sem qualquer problema em 1994 apontei os problemas já sentidos por muitos na gestão Pedro Marques/PS. Aliás a Câmara PS de 1990-1997 só funcionou bem enquanto houve coordenação entre o Partido e o Presidente da altura. Mas como o poder deslumbra e os interesses são rápidos a "acalmarem" as consciências, rapidamente o que começara por ser um Projecto de geração (do Pedro, do Lino, do Alex), se transformou numa rocambolesca série de peripécias à filme mexicano.

Aliás esse célebre segundo mandato do Pedro foi o único que me lembro em que uma Moção de Censura foi apresentada na Assembleia Municipal e reprovada apenas por 1 voto. Teria sido apenas por "malandragem"? Ou foi porque já estavam todos fartos daquela gestão?

E que dizer do PDM, trabalhado á pressa nas anómalas circunstâncias impostas pelo Governo de Cavaco Silva, sem prever zonas de expansão nos diferentes nucleos urbanos rurais, como aliás chamei à atenção na altura na Assembleia Municipal?

Ainda sobre o PDM, sete anos volvidos de nova gestão (PSD) foram corrigidos os erros iniciais? Todos sabemos que não! E porquê?
E da trapalhada da expansão da Cidade para as Avessadas? Quem a iniciou sabem? Quem a continuou sabem?

As políticas têm rosto e os rostos têm nome: Pedro Marques e António Paiva!
Convem não esquecer!

Mas o que propõe o PS para ultrapassar isto? Faz promessas?
Não!
O PS de Tomar apenas propõe um caminho: o do desenvolvimento Sustentável, com prioridade para o investimento privado, fixação de empresas, criação de empregos e condições para a fixação de pessoas, resolução do trânsito e estacionamento e investimento no apoio às crianças e idosos, numa perspectiva de dimensão humana e social, na linha ideológica do princípio do serviço público.

Muitos dirão que propõem o mesmo: é natural! A Agenda para o Desenvolvimento do Concelho de Tomar - que está há vários meses on-line no site do PS de Tomar (http://portomar.psdigital.org), assim o diz e a cópia de ideias públicas é livre, como livres são todos os Homens!

Os Tomarenses terão uma das poucas oportunidades de fazerem história: transformar a maior maioria do PSD no País em 2001, com 62,8% de votos, na sua maior derrota: afastando de uma acentada dois males, que mais do que serem antagónicos são iguais. Ou se não fossem porque é que se combatem tanto? Pelo dinheiro? Pelo poder? Decerto que não é para servirem o interesse público: cada um deles já teve 8 anos para provar o que valia!!

E Tomar está melhor hoje do que Torres Novas ou Abrantes?
Se os responsáveis não "forem punidos", quem será?
As famílias que não podem criar os seus filhos em Tomar, nem dar apoio aos seus idosos?
Serão essas?

Não será a hora de Todos Juntos, por Tomar, acordarmos?
Parece-me bem que sim!

8.8.05

SABER O CAMINHO...

Temos vividos tempos interessantes na política Tomarense, entre boatos tolhos de sentido como o do PS não ir concorrer às eleições de Outubro (risos!) e o desespero de alguns "saltapocinhas" de encontrarem o "lugarzito" que melhor lhes garanta vá-se lá perceber o quê.

A tudo isto se mantem o PS de Tomar e a candidatura de Carlos Silva completamente indiferente. Aliás de outra forma não poderia ser, visto termos em tempo útil escolhido o nosso projecto de médio prazo - centrado no DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO do Concelho e numa visão mais Humana e Social para com os residentes, visto termos escolhido a Lista da Câmara em Maio, a Lista da Assembleia em Junho e terminado as Listas das Freguesias em Julho.

Fizemos o nosso caminho, sem ceder a pressões de quaisquer lobbies ou interesses que não fossem os do INTERESSE PÚBLICO, colocando militantes e independentes nos lugares para os quais se disponibilizaram, sem vedetismos, com a humildade que todos nós temos tido na assumpção das responsabilidade públicas que vamos - cada vez mais - tendo.

Neste contexto a azáfama de uns e o desespero de outros, levam aos nossos lábios um sorriso de sincera compaixão: É que tirando o PS e o BE, mais ninguém se apresenta com uma visão para o futuro do Concelho, apenas vedetas de diversa ordem, com diversos objectivos, mas todas no mesmo sentido - olhar para o PASSADO.

Ora ao PS e aos seus candidatos só uma coisa interessa: O FUTURO DO CONCELHO.

A proposta estratégica do Presidente CARLOS SILVA é bem clara: apostar em Tomar, nas suas capacidades, nos saberes dos seus quadros e empresários, no valor dos filhos de Tomar, criando riqueza, criando qualidade de vida, apoiando as crianças, jovens e idosos como até hoje ainda não foi feito, trabalhando solidariamente e em EQUIPA.

Muitos falam de "democracia", de "solidariedade", de "amor a Tomar", mas só CARLOS SILVA e o PS o praticam.

E sabem porquê?
Porque no PS sabemos qual é o nosso caminho. Sabemos qual é o caminho para Tomar.

E quando se sabe para onde se vai, não há cabos nem tormentas que metam medo ao intrépido espírito do Tomarense: daí o nosso orgulho no passado, daí a nossa certeza no futuro!


P.S. - Parabens ao Governo pela excelente escolha que fez para a Delegação Regional do Instituto da Juventude (Hugo Cristóvão), dando desta forma razão à aposta que temos feito em gente competente e séria e valorizando de forma honesta a EQUIPA CAMARÁRIA DE CARLOS SILVA. Com tal atitude sai definitivamente Tomar a ganhar: é que já estamos a pôr Tomar no Mapa, digam o que disserem...

25.7.05

A PROPÓSITO DOS PARTIDOS E DA DEMOCRACIA

Como a polémica vai alta, entre as observações sobre "independentes" e as reacções de alguma "elite cristalizada" que se sentiu - eventualmente - atingida, pelo "post" do dirigente socialista e candidato a Vereador Prof. Hugo Cristóvão, convém ler hoje o editorial de António Perez Metelo, no DN, de que transcrevemos uma parte:

"Os Partidos, em confronto democrático e plural, constituem a trave mestra de um regime que já deu boas provas ao longo de mais de duzentos anos. Sem eles, nada do que é verdadeiramente importante na organização da nossa sociedade faz sentido".

Esta observação de Perez Metelo, tem toda a aquidade num momento em que em Tomar o PS apresenta 9 candidatos a Presidentes de Junta de Freguesia (em 16), que não são seus militantes. Em que o PS apresenta em nº2 para a Câmara Municipal um cidadão exemplar que não é seu militante, tendo sido aliás até há cerca de 10 anos militante do PSD e seu Vereador eleito entre 1985 e 1989. Em que o PS apresenta em nº3 apara a Assembleia Municipal uma Advogada já de grande prestígio na cidade, que não é militante.

O que o PS não prescinde em Tomar, onde é a par do BE a única estrutura política organizada e com Projecto, é da sua responsabilidade de ter um objectivo de médio prazo para o Concelho: Pôr Tomar no Mapa, provendo ao seu desenvolvimento económico e à equidade social.

O que o PS não prescinde em Tomar, como no País é de dizer presente nas principais decisões para o futuro colectivo, com responsabilidade, com elevação, combatendo o medo dizendo a verdade, combatendo todo o tipo de "feudalismos" (de esquerda e de direita) e todo o tipo de ditaduras (de esquerda e de direita).

Sim, porque ao contrário do que alguns querem fazer crer, "os amanhãs que cantam" foram das mais graves perversões algumas vez propostas à sociedade do sec. XX, e também elas foram ditaduras.

Nós no PS, em Tomar e no País, sempre estivemos ao lado da liberdade, do desenvolvimento sustentado, do desenvolvimento sustentável, do equilíbrio social, do respeito pela diferença, da determinação pela evolução da sociedade para padrões europeus, afastando-nos do 3º mundo.

Mário Soares deu o seu contributo no passado, dá-lo-á no futuro. Em Tomar vamos ajudar: elegendo Carlos Silva Presidente de Câmara e repondo Tomar "nos eixos" do desenvolvimento.

Temos equipa para isso! Temos determinação! Não temos medo!

Obrigado "bochechas", pelo que nos ensinaste: a ser sempre livres!

23.6.05

O MANIFESTO ANTI-POLVO II

Fomos brindados esta semana, com mais um conto do fantástico: a recandidatura do Sr. que tudo sabe e manda, a Presidente da Câmara pelo PSD.

O Homem vive decididamente noutro mundo, ao achar que em Tomar são todos uns "pacóvios" que lhe veneram a sombra, ou que tendo medo da sua actuação "polvolar", se restringem à crítica privada e não o fazem publicamente.

Não é essa a postura do Presidente do PS! Nunca foi perante outros "aprendizes de ditador" no passado, não o é perante o futuro.

Nunca como hoje - especialmente depois de ler o anedónico da justificação da sua recandidatura -, que se exige uma Mudança forte no Concelho de Tomar.

O Homem não anda mesmo bem da cabeça: Quem ler o seu escrito, fica na dúvida se ele é Presidente de Câmara há sete anos. Fica na dúvida se ele fala do Concelho de Tomar, ou de qualquer outro espaço territorial virtual, que a existir, só na sua cabeça.

Então o Homem não vê aquilo que todos já viram: Investidores a fugir de Tomar, Empregos a fugir de Tomar, Famílias a fugir de Tomar, Jovens a fugir de Tomar, a Paciência a fugir dos Tomarenses.

E que dizer da mentira da colocação da GNR na Zona Industrial: Nunca esteve prevista!

E que dizer da mentira que nos tem contado sobre o negócio chorudo da parque de Estacionamento por detrás da Câmara?

E que dizer dos 600.000 contos de dívidas de curto prazo (até 1 ano) que a Cãmara tem com o pequeno comércio de Tomar?

E que dizer das "Paivadeiras", o maior monumento nacional ao disparate de uso de fundos públicos?

E as suas célebres rotundas: acanhadas, quais baias de gado bovino, constituindo um perigo à circulação automóvel, um desastre na fluência do trânsito, uma aberração na defesa dos direitos dos transeuntes, enfim uma completa aberração de engenharia, de estratégia e gestão de fundos públicos!
E que dizer da sua estratégia para o desenvolvimento do desporto em Tomar: Campos de Ténis, são mesmo o "cluster" desportivo que queremos? E os cerca de 400 jovens que aprendem Futebol em Tomar: qual o seu futuro?
E que dizer da promoção da Habitação Social em Tomar? Sete anos depois estamos na mesma!
Aliás digam com verdade: alguém conhece algum problema que o Concelho tivesse em 1997 que tenha sido efectivamente resolvido por este Senhor?

Mas ninguém interna o Homem?

13.6.05

ESTOU CONTENTE, PORQUE ESTOU FELIZ...

O ambiente de preparação das autárquicas decorre, em Tomar, num ambiente ameno, sem que se dê suficiente atenção ao ímpar facto de o PSD ainda não ter candidato, nem Lista para a Câmara assumidos.

Nada disto seria estranho, se não corressem pela Cidade os mais díspares disparates sobre a eventual não candidatura do actual(ais) inquilino(s) do poder na Praça da República. Não acredito!
Mas também, tal facto é irrelevante sob o ponto de vista do futuro do Concelho. Todos sabemos que o PSD não se apresentará com qualquer projecto mobilizador, com qualquer estratégia de desenvolvimento. Aliás sabemos, isso sim, que sejam quais forem os protagonistas as políticas serão as mesmas: lei da Rolha para as opiniões contrárias, perseguições aos funcionários, deslizes financeiros em todas as obras, processos em tribunal por incumprimentos vários, falta de apoio às Freguesias e às Associações, incapacidade de promover o desenvolvimento económico e a fixação das populações.
Portanto, do PSD nada de novo! As únicas novidades serão o de saber como é que aqueles senhores vão resolver o "berbicacho" das aposentações que estavam à espera de ter, à nossa custa. Só isso os preocupa, só isso os motiva!
Quanto à CDU introduziu uma brilhante novidade: o seu objectivo é atacar o PS! Novidade, disse eu? Não. Tal também não é novidade. A novidade está em que a CDU se rendeu à proposta de solução do Metro de Superfície, apresentada pelo PS há vários anos. OK! Por aqui temos um bom começo. Agora aquela de "recauchutar" um velho político da praça, que defende uma coisa e pratica outra, não lembrava ao diabo para uma Lista encabeçada por uma Jovem promissora como é a camarada Silvia...
Quanto ao Bloco e ao CDS-PP, aguardamos com espectativa as suas propostas e os seus protagonistas, certos de que cumprirão as missões para as quais estão vocacionados: serem a séria consciência crítica à esquerda e à direita da sociedade Tomarense. Como socialista ambiciono que assim o consigam.
Enfim! Quanto à candidatura do PS ela aí está, calmamente, a recolher contributos para a sua Agenda para o Desenvolvimento do Concelho, colocando a ênfase no trabalho de proximidade com as pessoas e as forças vivas, liderando o progresso económico, dando-lhe o cariz social - marca histórica dos socialistas, impondo a responsabilidade, a eficiência e a eficácia do serviço público, apostando no Turismo e na Cultura, marcas únicas daquilo que tem sido o contributo de Tomar ao longo dos séculos para a Humanidade...
Recuperar a identidade de Tomar num contexto regional, é já de todos sabido ser um objectivo claro dos nossos candidatos.
Como dizia um amigo meu: estou contente porque estou feliz!
Participar num grupo de trabalho como este em que tenho tido o orgulho de trabalhar, com objectivos e com ética republicana de serviço público, só me pode mesmo deixar feliz: Porque sei que é assim que os meus dois filhos terão um Concelho melhor no futuro...

31.3.05

SINAIS DE ESPERANÇA...

A decisão de José Sócrates, ainda durante a campanha eleitoral, de reforçar a unidade do Distrito de Santarém, reconhecendo a sua identidade e especificidade no contexto da Região de Lisboa e Vale do Tejo, é uma das suas decisões mais importantes para as populações do Distrito de Santarém.

Importante, porque acaba com a separação entre o Médio Tejo, que seria integrado na Região Centro - com sede em Coimbra e a Lezíria do Tejo, que seria integrado na Região do Alentejo - com sede em Évora. A manutenção das duas sub-regiões na Região de Lisboa e Vale do Tejo, faz juz à história conjunta de cerca de meio milhão de portugueses que aqui habitam.

Sob o ponto de vista do desenvolvimento económico esta manutenção, aliado ao compromisso de encontrar uma estratégia nacional que compense o não acesso a muitos dos Fundos Comunitários, reforçará a competitividade desta área territorial, em comparação, por exemplo com a zona de Leiria, que integrada na Região Centro tem acesso a inúmeros fundos estruturais.

Neste contexto, há efectivos sinais de esperança, na destruição do modelo do ex-Secretário de Estado da Administração Local, Miguel Relvas, que fazendo tábua rasa de centanas de anos de história, pretendia destruir uma àrea territorial tão rica, porque diversa, tão complementar, porque única, onde as populações desenvolvem os seus fluxos e intercâmbios de forma homogénia e que provaram, no período 1996-2001, ser a Região do País que maior crescimento económico teve.

Voltar a apostar no Distrito é pois, não só uma atitude de inteligência, do nosso Primeiro Ministro, mas também uma forte "machadada" na provinviana atitude de dividir para reinar, de anteriores governantes.

9.3.05

O IND(TEL)IGENTE

Francisco Louça e os Patos

Contam, que certa vez ao chegar a casa, o Dr. F. Louça ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.

Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar os seus patos decriação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, gritou-lhe assim:

- Oh, bucéfalo anácroto! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.

- Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengalafosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que tereduzirei à quinquagésima potência do que o vulgo denomina por nada.

E o ladrão, confuso, diz:- Doutor, eu levo ou deixo os patos?

28.2.05

SAI UM BITOQUE, COM UM OVINHO A CAVALO...

O que alguns gostavam que acontecesse em Tomar:

(Com a devida vénia à Net, que está cheia de brincadeiras apetecíveis. Como por exemplo depois das saladas de polvo, um bitoque, com ovo a cavalo!) (Já agora cuidado com as cavalarias, porque subir custa, mas cair é muito mais rápido..., digo eu!)

PS = ANTES DA POSSE:

O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais
para alcançar nossos ideais.
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.




DEPOIS DA POSSE: Ler as linhas inteiras DE BAIXO PARA CIMA

12.2.05

"O MANIFESTO ANTI-POLVO"

(Versão comentada e anotada (de 17/2/2005) - Porque tenho não só o direito, como o dever de pensar alto o porquê de tudo o que à minha volta acontece.)

Nota adicional (de 22/2/2005): Todos os Documentos têm um tempo próprio - são datados-, pelo que qualquer retirada fora de tempo ou de contexto, apenas pode ser interpretada á luz de alguma má fé, que recorrentemente vai tentando "controlar" a revolução de mentalidades, que decidi fazer por aqui...


Nota adicional (de 17/4/2005): Parece que afinal tinha razão, ao escrever este manifesto anti-polvo. Os acontecimentos que se seguiram, nomeadamente a tentativa de um grupo organizado no seio do PS me tentar demitir, antes do PS decidir o seu candidato à Câmara. Foi interessante ver do mesmo lado da barricada, um conjunto diversificado de "interesses", nos quais o mais simpático era o interesse de me derrubar, sem eleições, para colocar outrém no meu lugar. Foi lindo de se ver! Se por acaso não tivesse publicado antes este manifesto, poderiam dizer que eu não tinha avisado, mas enfim, mais um vez tive razão antes do tempo. Errei apenas numa coisa: quando disse que pouco mais me faltava acontecer como Presidente do PS em Tomar. Efectivamente faltava acontecer esta tentativa de "golpe palaciano", claramente derrotado pela Democracia, após abandono da sala pelos promotores, que não tiveram coragem de ir a votos. Aliás, não só não tiveram coragem de votar a Moçao por eles proposta, como não tiveram coragem de propôr, durante mais de 6 meses qualquer candidato para o PS! Só cobardia!
Por tudo isso e por muito mais que se verá, obrigado Carlos Silva: a coragem que falta a outros têm-la tu. E isso faz de ti um Homem muito maior do que qualquer daqueles, que de passeata entre cafés e hordas de maldicência, constroem o seu futuro sobre o decrépito passado da sombra dos fantasmas dos seus corações ocos!


O MANIFESTO ANTI-POLVO (original e comentado)

Há já algum tempo, que não coloco por aqui qualquer observação pessoal, mais concretamente desde o último dia em que era possível terem aparecido candidatos às Primárias para Cabeça de Lista à Câmara, pelo PS.
[Método novo e responsabilizante, que estou certo que de futuro será adoptado pela generalidade das organizações políticas - devemos saber quem quer, em cada momento, fazer o quê!]

Já lá vão três meses e meio! Parece que foi ontem...
Infelizmente ninguém se apresentou, dando corpo ao desejo de efectivamente em Tomar, termos inovado na política e na sua seriedade.

O que tivemos depois disto, foi um "fartar de vilanagem":
[Expressão muito usada nos últimos tempos, adjectivando os oportunismos, daqueles que usam a causa pública, para servirem as "suas" causas privadas]

- "Pseudo-candidatos a tudo", orgulhosos dos seus títulos académicos, em campanha permanente contra o PS e contra os dirigentes que ajudaram a eleger.
[Aliás, nada de novo no "Reino da Dinamarca", pois tem sido essa a obsessão de um conjunto de gente que só tem andado pela vida política, para se "aproveitar". Veja-se o brilhante resultado para Tomar: deixou pura e simplesmente de contar para o "totobola" regional, deixou de ter empregos, deixou de ter sonho e ambição, deixou de ser a terra dos Templários! - Homens corajosos que, a seu tempo, eram a garantia do pensamento e acção estratégica para o desenvolvimento]

- "Caloteiros" de diversa espécie, que na tentativa de jogarem por fora, procuraram condicionar os legítimos dirigentes do PS nas suas escolhas e estratégias.
[Muitas vezes conhecidos por serem "os sempre em pé da política", gozando de "reformas douradas", contribuintes permanentes para a "inacção de café", coniventes com todos os desmandos das últimas décadas, incapazes de terem uma ideia mobilizadora para o futuro de Tomar, "vendilhões do Templo" para os quais o serviço público é o seu serviço individual, braços do Polvo que há anos "amordaça" Tomar e o futuro dos que cá vivem!]


- Ex-candidatos a tudo, criando "Plataformas" e outras entidades estranhas aos partidos [Base fulcral da Democracia representativa, que urge reformar, mas defender!],
rapidamente desautorizados pelas respectivas estruturas Distritais.
[que não andam propriamente a dormir... quem não respeita a Democracia, não deve sequer por ela ser respeitado... Há sempre um tempo para tudo: um tempo para campanhas internas, um tempo para desenvolvimento de projectos - colectivos, um tempo para adequar as ambições individuais ao "colectivo", um tempo para estudar, outro para reflectir e outro para agir. Aliás, dentro de um ano há novas eleições para, eventualmente, serem outros a "conduzir"!]


Tudo, de tudo tivemos... até um Vereador a fazer o serviço
[com base numa interpretação errónea]
que o Presidente da Câmara PSD não conseguiu fazer: justificar a incompetência na gestão do dossier "Queimadas"...
[Continuando a teimar em que o PS deveria ser complacente com a incompetência dos Serviços da Câmara, que obrigaram durante meses os munícipes a perder horas em processos borucráticos inócuos e despropositados. A minha convicção é a de que António Paiva - uma das cabeças da Hidra, fez de propósito, arrastando uma situação anedótica no sentido de prejudicar, deliberadamente, quer os responsáveis da Protecção Civil e Bombeiros, quer os Presidnetes de Junta de Freguesia. De qualquer forma, em lugar da Câmara contribuir para "ajudar" os cidadãos a resolverem os seus problemas, apenas desenvolveu uma acção (inacção) tendente a prejudicá-los]

Enfim!

Tenho dito aos meus mais próximos, nesta coisa da política, que pouco mais me resta para acontecer enquanto Presidente do PS de Tomar: num ano já tive de tudo!
[Entenda-se que sabia bem ao que vinha, sabia bem a dificuldade de mudar a forma de encarar o fenómeno político - colocando a ênfase nas políticas, nos caminhos a trilhar para o futuro, nas opções, no lugar que queremos ter na Região, na estratégia para lá chegar, no trabalho que é necessário fazer! Opções bem ao contrário da lógica de "fulanização da política", dos "treinadores de café", cujo suor se conta pelas vezes que levantam a "chávena" numa tarde...]

Desde "roubo" de facturas de hospedagem para o Congresso Nacional,
[já agora pagas por cada um dos dirigentes que lá se deslocou],
a dirigentes que se recusam a pagar os telemóveis do Partido que usaram para seu serviço particular,
[Quebrando claramente a confiança, que em princípio se deve ter por todos, mesmo por aqueles que não concordam conosco: Seriedade e solidariedade!],
a ex-candidatos que se recusam a pagar os mais de mil contos que há sete anos devem, em nome do PS, da sua campanha
[Não acham que é demais?]
,
a ex-candidatos a tudo que se recusam a admitir que talvez o Presidente do PS em Tomar tenha mais dados que eles, e depois se admirem de ter poucos votos para integrarem a lista de candidatos a deputados pelo Distrito, enfim... de Tudo!
[Mais uma vez, e apenas, a fulanização, o "olhar para o umbigo", a incapacidade de ver mais longe. Falta claramente visão e ambição, querer mais, solidariamente e sustentadamente!]

Acontece que para azar de toda essa gente, nomeadamente para azar de uma das "cabeças da hidra" (António Paiva), o Luis Ferreira está vivo, cada vez mais vivo politicamente e durante o resto da sua vida política, em Tomar, não mais se livrará dele!
[Se tive a coragem de começar, aos 11 anos, a defender os direitos dos meus colegas de turma (onde era delegado), organizando uma greve, lutando contra a "injustiça" de todas as turmas terem uma visita de estudo organizada à excepção da minha, não é agora aos 38, que me deixarei "controlar" pelos interesses e visões "pequeno-burguesas", daqueles que como Paiva e Relvas, vêm Tomar como uma "coutada" para o seu permanente "dislate mental" e interesse mesquinho.
Pergunto: Qual foi a questão essencial para Tomar que foi resolvida durante os últimos sete anos em que estes senhores mandam em Tomar? É ou não tempo de dizermos toda a verdade e não nos calarmos perante a injustiça?
]

Não é nada de pessoal, mas sim de atitude global perante a vida: sempre abominei pedantes, vaidosos e convencidos e sinceramente, acho que Tomar já teve a sua dose disso, com evidentes resultados negativos para o seu desenvolvimento.
[Onde estão os empregos? Onde está a resolução do problema do trânsito e do estacionamento? Onde está o investimento na fixação de pessoas? Onde está a Habitação social? Onde está o incentivo ao desenvolvimento da indústria e do comércio? Onde está a articulação com as entidades oficiais para o apoio aos mais pobres e necessitados? E o investimento nos mais idosos, valorizando o seu grande contributo de saberes para a sociedade? Onde está o recuperar do orgulho da nossa história? A ligação com o Património único que temos? O turismo como vector de desenvolvimento estratégico? Onde está o investimento nas tecnologias, como forma de servir melhor o cidadão: levando os serviços às pessoas e não obrigando as pessoas a ir aos serviços? Onde está o investimento na Cultura e no Desporto? E a habitação a preços justos e equilibrados? Onde? Onde? ]


Por isso, pela sanidade mental de um Concelho a vitória do PS em Outubro [Obviamente deste novo PS limpo da "tralha" do passado, da conivência com o "Polvo instalado"],
mais do que necessária é um acto de purificação: qual auto de fé.
[Sem dogmatismos, mas com a convicção (fé), de que sem muito mais esforço, é possível fazer muito melhor: ACREDITAR!]

Disse há alguns meses numa reunião de diversos dirigentes de esquerda em Tomar, que não olharia a meios para libertar Tomar do julgo do "desconfigurado mental" de António Paiva!
[Dizem até, que os "polvos" têm mais do que um cérebro. Estou certo, que em Tomar é mesmo o caso. Mas, se "desconfigurado" pode querer dizer fora da configuração - daquilo que entendo ser essencial para Tomar: Desenvolvimento social, económico e ambiental equilibrado, claramente o termo "mental" introduz aqui a interpretação de "fora da minha configuração mental da estratégia que Tomar deve seguir"]

Garanto-vos que é cada vez mais inquebrantável o meu desejo e a minha energia: podem até mandar mais uns "caloteirozitos e políticos queimados" contra mim, que até agradeço!
[Darão força à minha convicção, darão energia e força à minha luta: POR UM CONCELHO DE TOMAR, DO LADO CERTO DO DESENVOLVIMENTO, de rosto mais Humano, respeitador das valências das mulheres e homens, que na Câmara, nas Associações e na sua vida privada, controem - apesar do "dislate da hidra"- uma Tomar que, ainda, tem futuro!]

Podem até nem gostar do meu estilo, mas honestamente o que me interessa é a eficácia da revolução (de mentalidades) que decidi fazer: Em Fevereiro de 2006 os militantes do PS avaliarão se valeu ou não a pena! Até lá...
[Reafirmo: podem não gostar do meu estilo, mas acho que a médio prazo me darão razão. Termino citando, julgo que Zeca Afonso, quando dizia "Que quem tolera um injustiça uma vez na vida, tolera a injustiça como forma de vida." Eu por mim sempre optei por ser LIVRE: o Polvo que se cuide!]

Por Tomar, sempre...

PORQUE, TOMAR MERECE-NOS!