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30.1.09

"Pedro Marques Jogador e Árbitro"

Da última Página do Jornal "O Cidade de Tomar" de 10/Março/1995, retiro o seguinte texto de opinião, assinado por um tal José Nascimento Ribeiro, que honestamente desconheço de todo.

Estou certo que o Jornal, cujo Director era António Madureira e o Chefe de Redação Carlos Carrão, conhecia bem o autor e entendeu dar-lhe o destaque de última página.
Deve ser, por isso mesmo, um destacado cidadão a quem Pedro Marques nunca ameaçou colocar em Tribunal, o que aliás me parece muito bem, visto que assim não passou por pusilânime, como o tem sido comigo desde Agosto do ano passado.

Mas vamos ao texto, que até é engraçado e nos dá uma boa perpectiva sobre uma visão, que se pode ter da sua actuação como Presidente de Câmara. E isso, de facto é a única coisa que interessa, depois de todos os anos que já passaram.

Nota: O texto é o do Jornal, os destacados, itálicos e notas são de minha autoria


ACTUAL, por José Nascimento Ribeiro
Pedro Marques Jogador e Árbitro

Ao contrário daquilo que tem sido escrito pela imprensa e pela oposição partidária [PSD], a actuação de Pedro Marques enquanto Presidente da Câmara não parece estar ferida de ilegaldades graves como aquelas de que é acusado.

Senão, vejamos: a lei prevê sanções como a perda de mandato e a nulidade dos actos administrativos, noa casos em que o membro da C.M.

(1) intervenha em processo no qual tenha interesse ou
(2) não dê conhecimento à C.M. de que a matéria em apreciação lhe diz directamente respeito;

e determina a pena criminal de prisão na situação de corrupção em que o membro da C.M.

(3) receba qualquer vantagem, patrimonial ou não, para a prática de acto no uso das suas atribuições

Ora acontece que em todos estes casos, Pedro Marques parece ter tido uma actuação, enquanto Presidente de Câmara, juridicamente inatacável. E afirma-se que tal inocência é aparentemente pela razão elementar de que, a acreditar nas versões publicadas na imprensa - que estão longe de ser amistosas ou brandas -, os factos invocados para o crucificarem não constituem matéria legalmente relevante.

Por outras palavras: os factos que a imprensa e a oposição partidária [PSD] argumentam não são ilegalidades nem crimes.

Em primeiro lugar, o Presidente não participou nas deliberações nas quais tinha interesse próprio.

Em segundo lugar, o Presidente justificou essa não participação com a circunstância de nelas ter interesse directo.

Em terceiro lugar, apesar de ter aceite utilizar uma viatura de luxo da empresa de que era sócio e que tinha interesses pendentes na Câmara, não favoreceu a mesma empresa pois nem sequer participou nas deliberações.

Então dir-se-á: mas afinal Pedro Marques valeu-se da sua posição na Câmara Municipal para se lançar como empresário, construindo uma fortuna em negócios propiciados pelo próprio órgão em cuja presidência deveria salvaguardar e defender o interesse público...

Tudo indica que sim.

Mas enquanto o Presidente observava escrupulosamente as normas legais aplicáveis aos actos praticados por si e pelo órgão a que pertence, o cidadão Pedro Marques patrocinava interesses particulares, quer próprios quer comuns à empresa de que veio a ser sócio.

Digamos que Pedro Marques, jogador por formação e árbitro por eleição, sempre foi jogador enquanto árbitro, mas nunca arbitrou quando jogou. Antes de concretizados os seus sonhos, em caso algum os confessou. Do segredo fez a alma do negócio. Tomando a lei como coisa séria, o público Pedro não podia discriminar os interesses do privado Pedro.



Nota:
Ora digam lá se o articulista tinha ou não piada?
E ainda há por aí quem diga que eu uso terminologia ofensiva, indecorosa e faço ataques descabidos, ao "exemplo de Presidente" que tivemos em Tomar, entre 1990 e 1997.
Pois está visto que o biltre sou eu!

27.1.09


A propósito de crises, vejam só estes indicadores para o 3º maior parceiro económico português: a Inglaterra!

Recordemos, só para nossa orientação o que vamos investir nos Portugueses no decurso destes primeiros 6 meses de 2009, para minorar o impacto da crise internacional:
800 Milhões€ - Apoio às empresas (ModCom, reconversão turismo e
linhas de crédito bonificado PME)
580 Milhões€ - Medidas de apoio ao emprego, dos quais 285 milhões directamente para a manutenção de emprego
500 Milhões€ - Modernização de 100 Escolas Secundárias, entre as quais a Escola Jácome Ratton (Ex-Escola Industrial de Tomar)
280 Milhões€ - Comparticipação para investimento nas energias renováveis (Publico e Privado)
50 Milhões€ - Investimento nas redes de banda larga de nova geração (especialmente para o interior do País)
No apoio ao emprego de destacar os 105 Milhões€ de apoio aos jovens no acesso ao emprego, com a criação de 12.000 novos estágios remunerados.
Outras medidas de forte impacto social:
Redução das comparticipaçõs para a Segurança Social, para trabalhadores com mais de 45 anos e para Empresas com menos de 50 trabalhadores (95% das empresas nacionais), de 23,75% para 20,75% (-250€/trabalhador/ano em média).
Mais seis meses de subsídio social de desemprego, que pode representar mais cerca de 2100€ por cada trabalhador desempregado.
Pagamento de 2000€ à contratação de jovens e desempregados inscritos há mais de seis meses, acumulável com 2 anos de isenção para a segurança social.
Nova linha de crédito de 2000 Milhões€ para PME (Empresas até 50 trabalhadores), algumas das quais com garantia de juros indexados à euribor 3 meses menos 0,5%.
O Pagamento Especial por Conta, para PME, é reduzido de 1250€ para 1000€.
É implementado o sistema de autoliquidação do IVA, na prestação de bens e serviços à administração pública, de montante superior a 500€.
É criado um sistema de apoio à instalação de paineis solares e microgeração.

25.1.09

Alguns pensamentos para reflectir

A selecção que recebemos todos os dias é vasta, de coisas interessantes, que muitas vezes apenas servem para sorrismos. Seleccionei hoje esta para partilhar com todos vós.

"O filho que muitas vezes não limpa o quarto e FICA vendo televisão , significa que está em Casa.
A desordem que tenho que limpar depois de uma festa , significa que estivemos rodeados de familiares e amigos .

As roupas que estão apertadas, significa que tenho mais do que o suficiente para comer .

O trabalho que tenho em limpar a Casa, significa que a tenho .

As queixas que escuto acerca do governo, significa que tenho liberdade de expressão.

Não encontro estacionamento, significa que tenho carro.

Os gritos das crianças, significa que posso ouvir.

O cansaço no final do dia, significa que posso trabalhar.

O despertador que me acorda todas as manhãs, significa que estou vivo.

23.1.09

Eu iLUÍSionista me confesso

Contaram-me arautos que pileca estranha e abatida democraticamente em contenda interna antiga, zurziu um qualquer vómito em defesa de seu dono.

Como só ofende quem pode e não quem quer e ao vómito se não responde, apenas se limpa, aconselho vivamente o uso de restaurador OLEX p'rá careca da dita!

E já agora, certos arrotos, mais não são que um espelho, um reflexo de quem não consegue chegar, sequer, a um pequeno esboço de reflexão. A certas mantas, pela sua composição, se não pode profundizar, certos de que se aí penetrassemos poderíamos vislumbrar certos gastropodes que muito esperneiam.

Deixá-los coitados, que não sabem o que dizem.

UMA CLARA APOSTA EM TOMAR

[Nota do dia, lida aos microfones da Rádio Hertz, hoje depois do noticiário das 13H00, repete Domigo depois das 13H00]

O Governo da República concluiu esta semana a resolução de mais um problema histórico de Tomar, a inauguração da nova esquadra da PSP de Tomar.

Alojada em amplas e remodeladas instalações, numa zona desafogada da cidade, a meio caminho entre as Escolas e o Hospital, numa zona residencial por excelência, têm muito melhores condições de trabalho os cerca de noventa homens e mulheres que servem os cidadãos de vários Concelhos do Médio Tejo, mas muito especialmente as Freguesias de S.João Baptista e Santa Maria dos Olivais, do Concelho de Tomar.

Estas instalações, resultado do investimento do Governo, em mais de Um milhão e cem mil Euros, encerram em si a coordenação policial de todo o Médio Tejo, agrupando a superintendência sobre as Cidades de Ourém, Torres Novas, Entroncamento e Abrantes, como foi sublinhado pelo Senhor Ministro da Administração Interna, que esteve em Tomar e presidiu à cerimónia.

Por isso, além de representar a melhoria de instalações, de condições de trabalho e de prestação de serviços de segurança às populações de Tomar, este acto, presidido pela terceira figura do Governo da República, representa a assumpção por parte do nosso Governo do papel liderante de Tomar, neste sector, junto do Médio Tejo.

Aliás, esta notícia a juntar à garantia mais do que assumida pelo Governo e pelo Comando Distrital da GNR, da manutenção em Tomar do Comando do destacamento que agrupa os Concelhos de Barquinha, Ferreira do Zêzere, Ourém e Tomar, vem provar que aqueles que se agitaram há cerca de dois anos, criando a especulação da saída de Tomar do Comando da GNR, não só não falavam verdade, como teve o PS ocasião de esclarecer na altura, como não passaram de agitadores baratos, eivados de um claro oportunismo demagógico, típico dos fracos.

Por isso, não só o Governo PS resolveu mais um problema de Tomar, com décadas de indefinição, com estas novas instalações para a PSP, como também por exemplo já resolveu o problema do Tribunal de Trabalho de Tomar, já devolveu a dignidade ao antigo Colégio com o programa de manutenção e de pinturas aí realizado, ou com a obra de remodelação quase total que vai ser implementada na Escola Jácome Ratton.

Nunca um Governo depois do 25 de Abril investiu tanto nos Tomarenses.
Nunca um Governo investiu tanto em Tomar.

E isso mesmo devemos todos reconhecer, permitam-me afirmá-lo, mesmo aqueles que não gostam assim tanto do PS ou do Governo Sócrates.

Factos são factos.
E quando falamos dos mais de seis milhões de euros que foram aprovados para construir uma nova escola onde hoje está o Colégio;
Quando falamos no novo IC3 que está a concurso e que nos vai levar a Coimbra;
Quando falamos do IC9 que tem já quase prontos mais quase 5 Km entre Carregueiros e a Estação de Fátima, e nos levará até 2013 à Nazaré;
Quando falamos na nova creche da Gualdim-Pais, com um investimento público de mais de 300 mil euros, para mais cerca de 35 crianças terem cuidados educativos, comparticipados pela Segurança Social, dando claro exemplo do investimento que também o nosso Governo vem fazendo no apoio às famílias;
Quando falamos disso tudo, falamos de um Governo que investe em Tomar!

Podíamos ainda falar da melhoria das instalações das Associações de Vila Nova em Paialvo, do Paço da Comenda na Madalena, do ringue da Banda da Pedreira ou das obras da Igreja de Carregueiros.
Podíamos falar também na importante comparticipação que foi dada para novas carrinhas de apoio às IPSS da Venda Nova, da Gualdim-pais ou das Olalhas.

Tomar pode estar orgulhosa, do Governo, dos seus representantes, nomeadamente o Ministro da Administração Interna que por cá esteve esta semana, mas também do Secretário de Estado da Justiça Conde Rodrigues ou do Ministro do Trabalho Vieira da Silva.

O que vem sendo feito pelo PS, pelo Governo do PS, em prol de Tomar é a prova provada que vale a pena confiar nos socialistas e nas suas visões e políticas para o futuro, quer do País, quer do Concelho.

Um bom fim-de-semana para todos.

18.1.09

TOMAR ESTÁ HÁ QUINZE ANOS À DERIVA

Recupero hoje anterior post, de 14 de Agosto de 2008, visto que se aproximam os seis meses que a Lei dá para a formalização da queixa por difamação.
Se ela não for realizada, isso é mais uma prova de que a cobardia e a ameaça são apanágios típicos dos fracos e dos que não têm razão!

http://vamosporaqui.blogspot.com/2008/08/tomar-est-h-15-anos-deriva-parte-ii.html

O meu anterior post, sobre a deriva que leva Tomar, nestes últimos quinze anos de gestão PSD e de Pedro Marques, mereceu da parte deste último uma resposta pública, inserida na edição de hoje do Jornal “O Templário”, onde me ameaça com queixa judicial por difamação, o que obviamente merece o meu comentário.

Teimosamente o Vereador Pedro Marques insiste em não querer ver os seguintes factos, de matiz essencialmente política, em apreço:

Foi durante a sua vigência de Presidente de Câmara, com incidência directa no seu segundo mandato, que “Tomar esteve na boca do mundo como antro de oportunismo e favor fácil”, como escrevi;

“O facto de ter sido o único Presidente eleito sobre o qual recaíram suspeitas de favorecimento de interesses particulares, as quais nunca foram provadas”, foi razão próxima à tomada de decisão da Comissão Política do PS de Tomar, em 1996, por unanimidade, da sua não recandidatura a Presidente de Câmara nas eleições 1997;

Ao pretender voltar a ser candidato em 2005 pelo PS, não teve o mesmo ninguém a propô-lo, de entre os 30 elementos com direito a voto na Comissão Política Concelhia do PS, pelo que obviamente nem foi considerado como candidato.
De recordar que um dos actuais Deputados Municipais dos IpT era na altura membro da Comissão Política, só o tendo deixar de ser por não gostar do lugar onde havia sido colocado na lista, participou nas reuniões para decisão do candidato e nem esse membro o propôs para Presidente;

Teimosamente o Vereador continua a ter uma dificuldade imensa em lidar com opinião contrária, diferente, com estratégia diversa, forma alternativa de ver a condução da vida pública autárquica e o desenvolvimento do Concelho. Já era assim durante o seu segundo mandato, nos anos 90, mantendo-se ainda assim hoje. Ou seja, além de obstinado não aprende com o tempo: feitios!

Teimosamente acha que o difamei por o considerar “um cadáver político” e “um furúnculo do sistema político”. Pois que se saiba que é essa a minha opinião: Pedro Marques e a sua forma de gestão, possíveis nos anos 90, nada têm a haver com as necessidades de um Concelho como o de Tomar no Sec.XXI, por isso é um "cadáver político", convencido que a água passa duas vezes por baixo da mesma ponte, o que como todos sabemos não acontece. É um "furúnculo" pelo simples facto de a manter-se no sistema é mais um dos factores de atraso e retrocesso do Concelho - um verdadeiro custo de contexto, certo de que o ficar na mesma significa, nos tempos que correm, andar para trás. Esta é a minha opinião, há qual tenho todo o direito e sobre a qual não retiro uma vírgula!

Teimosamente entende que o recordar que foi “o único Presidente eleito sobre o qual recaíram suspeitas de favorecimento de interesses particulares, as quais nunca foram provadas”, como escrevi no meu anterior post, é também difamação. Pois de facto, como diz o povo, “só enfia a carapuça quem quer”.

Se “não foram provadas”, porque se preocupa hoje com isso, como fez questão de lembrar em plena Assembleia Municipal de 27 de Junho deste ano, quando o que estava em discussão era uma decisão sobre uma operação urbanística (UOPG4), no seu tempo começada e que já havia dado lugar a um frontal protesto por parte do Vereador do PS, na reunião de Câmara de 22 de Abril de 2008?

O chamar à atenção desse facto, no meu post de 28 de Julho, foi no sentido de relembrar, na minha opinião, o porquê da decisão do PS em 1996. Decisão essa que continuo a considerar hoje bem tomada, como os factos posteriores vieram a demonstrar pois nunca mais Tomar voltou “a estar na boca do mundo como antro de oportunismo e favor fácil”.
Embora que as maiorias PSD que se lhe seguiram na Câmara Municipal, tomaram algumas opções tremendamente erradas que recordo só a título de exemplo, o contrato de concessão do estacionamento tarifado de Tomar (1000 lugares à superfície da Cidade durante 20 anos em troca da polémica construção do parque por detrás da Câmara), feito com a ParqT, que poderá levar a um pagamento por parte da Câmara de mais de dez milhões de euros de indemnização.

Teimosamente o Vereador continua a não querer perceber que todas estas verdades são públicas, testemunhadas por dezenas de pessoas, autarcas e cidadãos, ouvintes das rádios locais, articulistas e leitores dos Jornais locais da época.

Acha-se difamado? Está no seu direito! Mas que não retiro uma única palavra ao que escrevi, isso garanto que não retiro. É a minha opinião de análise política, perante factos da vida pública Tomarense que vivi, testemunhei e onde fui interventor. Recordo que ao tempo era também membro da Comissão Política Concelhia do PS como hoje e Deputado Municipal, também como hoje.

É minha firme convicção que a liberdade de expressão e a livre circulação de informação, incluindo o debate livre e aberto de assuntos de interesse público, são numa sociedade democrática de importância crucial para o desenvolvimento colectivo e realização do homem enquanto ser social, bem como para o progresso e bem estar gerais da sociedade no pleno gozo, por todos, dos direitos e deveres relativos às liberdades fundamentais.

Combato a injustiça desde os 11 anos de idade, pelo que dificilmente hoje, trinta anos passados, poderá o Vereador Pedro Marques colocar uma mordaça na minha livre opinião sobre, nomeadamente, a sua actuação política como homem público que é e como Presidente de Câmara que foi. Tenho esse direito e movo-me perante um outro paradigma de gestão pública, de ética republicana de serviço público, de Homem Livre e à luz dos interesses colectivos da modernidade do Sec.XXI e não do século passado.

Para conseguir amordaçar-me, nem cem processos em Tribunal o conseguiriam! Já outros no passado o tentaram, por outros meios, sem qualquer sucesso. Portanto desengane-se ao ir por aí!

E já agora deveria o Vereador aprender que os fantasmas que o perseguem desde os anos 90, conforme tive oportunidade de escrever no post “Os três equívocos da assembleia municipal”, não é em tribunal que eles se tratam, mas sim noutro local.

De facto os eleitores de Tomar conhecem-no bem, isso é certo.
Não se esquecem do que se passou no seu tempo de Presidente de Câmara, o que também é verdade.
A mim ainda não conhecem, mas se os acasos da vida pública alguma vez me levassem à função que o Vereador ocupou em tempos à frente dos destinos da Câmara de Tomar, esperaria ter aprendido com ele, a bem do interesse público, o que não fazer.

12.1.09

O PASSADO EXPLICADO AOS JOVENS ADULTOS DE HOJE!

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FALTAM 41 SEMANAS PARA AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 2009
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O DESAFIO DE DUAS GERAÇÕES


Corrupção!

Esta era a palavra que mais se ouvia em surdina, na Tomar dos anos 90, altura em que o leitor era ainda uma criança ou quando muito, um jovem adolescente.

Nessa altura você ainda não votava, mas os seus pais e avós sim. E votaram maioritariamente Pedro Marques, em 1989 e 1993. Acreditavam eles, que era o que melhor ajudaria a que você pudesse crescer, arranjar emprego e viver em Tomar. Mentira, como pode constatar hoje! Mas a culpa não foi dos seus pais ou avós, que escolheram bem na altura. A culpa também não é da corrupção que na altura se falava que existia na Câmara, mas que todos sabemos não ser verdade. Então?

Atente por exemplo ao facto de as casas serem ainda muito caras em Tomar. Já pensou porquê? Ou porque é que os seus pais não conseguiram construir aquela casa que queriam, praticamente no meio da aldeia de onde são? Pedro Marques e o seu PDM, aprovado em 1994, são a resposta que procurava. Corrupção na Câmara de Tomar? Não! Essa como sabemos nunca existiu. Apenas e só incompetência!

Muita incompetência da parte de quem era na altura o Presidente da Câmara.

Muita falta de visão e estratégia, para dar a volta aos estrangulamentos legais, em todos os tempos existentes para as autarquias. Muita incompetência para lidar com os interesses que um pouco por todo o lado se chocavam, desde o seu gabinete pessoal, a equipas de projectistas, empresários da construção e especuladores vários. Muita, mas muita incompetência, que pode ler em dezenas de páginas das edições dos Jornais nos anos de 1993 a 1996.

Quando você era ainda uma criança ou adolescente na Tomar dos anos 90, houve um Presidente de Câmara que para explicar um negócio perfeitamente legítimo, no qual estava envolvido, respondia alto e bom som aos Deputados Municipais (Fevereiro/1995) que “têm é inveja que eu faça bons negócios”. Ninguém tinha, como é óbvio. A única coisa que se pedia era que tratasse e “fizesse” bons negócios para a Autarquia, para Tomar e não para si! Para isso havia sido eleito.

Hoje você sabe bem que só investindo, pode ser recompensado.
Sabe que não pode esperar que o sucesso nos estudos se faça sem estudo.
Que o emprego lhe vá bater à porta ou que venha através do hi5.
Sabe que o SecondLife é um mundo virtual e que no mundo real o emprego que o espera, não é no Estado, como na geração dos seus pais.
Sabe bem que seja qual for o emprego que arranje, muito provavelmente nas áreas metropolitanas e não em Tomar, não vai ser para toda a vida.
Você sabe isso e assim não há-de achar normal que o Presidente da Câmara nos anos 90 em Tomar fazia negócios, sempre legais, mas que não os fazia antes de ser Presidente.

Os negócios privados do Presidente dos anos 90 não lhe interessam nem a si, nem aos seus pais e avós que nele votaram ao tempo. A única coisa que lhe interessava a si, a mim, que tinha na altura pouco mais do que a sua idade hoje e a todos, era que tivesse colocado igual empenho no desenvolvimento de Tomar e que portanto tivesse sido um bom Presidente. Infelizmente para todos nós, não foi! Por isso mesmo foi corrido em 1996, pelo PS e por unanimidade, coisa difícil de acontecer nos Partidos, acredite!

Até hoje o PS não voltou a ganhar a Câmara, mas Tomar livrou-se da fama que tinha, para bem da nossa dignidade colectiva. Os seus pais e avós e depois você, assim que começou a votar, não mais voltaram a confiar a Câmara ao PS, penalizando-o por este ter sido o responsável por esse período triste da nossa história recente. Mas o que se lhe tem seguido, também não resolveu o problema do desenvolvimento e da criação de riqueza no Concelho, como muito bem sabe.

Eis chegado o momento da sua geração e da minha, encontrar um mais eficaz e objectivo Projecto, que nos permita usar o SABER e a ESPERANÇA em nosso, colectivo, benefício.

O Arquitecto José Becerra Vitorino dá hoje corpo a esse Projecto. A igualha do mesmo saco do cinzentismo da continuade (Corvelo Sousa-PSD) ou o oportunismo do regresso ao passado (Pedro Marques-Independentes), representam só e apenas, a estagnação e o atraso de Tomar. Escolher torna-se assim bem simples!

9.1.09

Nota do dia na Rádio Hertz

[Lida aos microfones da Rádio Hertz FM98, quinzenalmente, às Sextas-feiras, depois do noticiário das 13H00 - repete no Domingo seguinte. Próxima nota do dia SEXTA dia 23/Janeiro]

Boa tarde

Tivemos esta semana uma novidade em Tomar, que foi a de descobrirmos que afinal a câmara está preocupada com a crise.

Deduzimos que seria com a crise em que esta maioria PSD colocou TOMAR há mais de 10 anos, quando por exemplo subiu o preço da água para mais do dobro do que era antes. Lembram-se?

Quando mais do que triplicou as taxas para quem pretende construir ou arranjar a sua casa. Recordam-se?

Esta Câmara PSD, que nos governa há dez anos recusou por exemplo investir na recuperação do Mercado Municipal, por achar que não havia necessidade da venda de produtos de produção auócone no mesmo.

Recusou anos a fio propostas do PS nesse sentido.

Recusou ainda em Novembro de 2007 uma Proposta do PS para baixar o IRS no Concelho de Tomar em 1%.

Se tal proposta tivesse sido aprovada todas as famílias de Tomar veria a devolução do IRS este ano, entre Julho e Agosto, ter um acréscimo que no total representaria cerca de 200.000€ .

A crise está instalada em Tomar há muitos anos e a sua responsabilidade tem sido daqueles que hoje apressadamente vêm propor paliativos.

Durante 10 anos não se preocupou a Câmara em melhorar as condições para a fixação de empresas, para o desenvolvimento dos negócios.

Durante 10 anos cada INVESTIDOR foi visto pela Câmara quase como um perigoso “delinquente” que aí vinha para assaltar a Câmara. É essa a forma como olha sempre a Câmara aqueles que querem INVESTIR, QUE QUEREM CRIAR EMPREGO: Só colocam dificuldades.

Ora o PS pugnou durante anos até conseguir que a Câmara colocasse no seu orçamento uma pequena medida de apoio a pequenos investimentos. Mas até hoje não deu execução a este Programa de Apoio. O PS propôs por exemplo, já em 2005, que a Câmara estreitasse parcerias com a NERSANT PARA INVESTIR na criação de riqueza no Concelho de Tomar.

Sobre a água sempre defendeu o PS que deveria haver uma tarifa familiar, de forma a que se pagasse a água pelo consumo per capita e não com a actual tarifa que prejudica as famílias mais numerosas e não beneficia a poupança desse recurso cada vez mais escasso.

Não aumentar, pura e simplesmente a água, é uma medida populista que não beneficia quem mais precisa, por exemplo. Mas sobre este assunto, de medidas para combater a crise iremos ter nas próximas semanas mais novidades. Estão já marcadas duas reuniões de Câmara e uma reunião da Assembleia Municipal sobre o assunto.

7.1.09

HÁ DOIS PROJECTOS PARA TOMAR, BASTA ESCOLHER!

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FALTAM 42 SEMANAS PARA AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 2009
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Neste ano de 2009 temos dois projectos para o nosso Concelho, bem claros.

Um dos projectos, pretende fazer a mudança necessária para Tomar recuperar o seu orgulho e dinâmica, numa lógica de rede de cidades e de parcerias com o Governo socialista. Outro, bipolar, pretende apenas a continuação do que temos tido ou quando muito o regresso a um passado de oportunismos, como se as soluções que foram válidas ontem, fossem garantia de sucesso para o futuro.

O projecto da esperança, junta a experiência e a juventude, o saber e o trabalho, a honestidade e a ética, fazendo com esta a argamassa com que se constrói o futuro, respeitando o passado. O outro projecto, de regresso ao passado ou de continuidade, faz da história um dogmatismo e não racionaliza que o mundo de hoje exige novas respostas, que não as de há 10 ou 20 anos atrás.
O projecto da liderança, tira partido da rede de contactos e conhecimentos nos sectores da economia e do emprego, alicerçando uma rede de trabalho com o Governo PS e com as Câmaras PS de Torres Novas, Barquinha e Abrantes a nível do Médio Tejo, para desenvolver Tomar. O outro, dicotómico entre a laranja murcha, já sem alma nem saber, e o oportunismo independente, insiste no orgulhosamente sós, esquecendo que no mundo complexo, em crise e competitivo de hoje, só se sobrevive em rede/parceria, com uma atitude pró-activa e não apenas reactiva.

O projecto que o PS está a hoje a construir, liderado pelo Arquitecto José Becerra Vitorino pretende, por exemplo, criar a figura do GESTOR DE NEGÓCIOS MUNICIPAL, com o objectivo de acompanhar o investidor que pretende fixar ou expandir a sua empresa já instalada no Concelho. Este “gestor” deverá ter a formação adequada, sendo que hoje, por exemplo, o Município já tem nos seus quadros inúmeros funcionários que à sua custa obtiveram formação superior, muitos deles no Politécnico de Tomar, que lhes permitem poder vir a ser parte deste importante instrumento para a criação de emprego e riqueza em Tomar.

O acompanhar de todo o projecto de investimentos, desde o seu primeiro contacto com o Município, fomentando as redes e parcerias, facilitadoras do contacto com o Instituto de Emprego, o Instituto Politécnico, o NERSANT/ACITOFEBA, os serviços do Ministério da Economia, permitiria a este “gestor de negócios municipal” ser o motor do novo paradigma de relacionamento do Município com o futuro!

Só com empresas haverá emprego e só com criação de riqueza haverá desenvolvimento. Só com um verdadeiro SIMPLEX MUNICIPAL, facilitaremos a vida a todos, aproveitando os recursos humanos que já temos na autarquia, facilitando a vida a quem quer INVESTIR, sem os favores do passado, mas com as regras claras do futuro.

Os projectos políticos do passado alimentavam-se, muitas vezes, do “criar dificuldades, para vender facilidades”.

O projecto político do futuro, já hoje necessário, vê em cada cidadão um parceiro e em cada empresário um elo, que une a AUTARQUIA e o DESENVOLVIMENTO, de forma a garantir á geração dos nossos filhos e netos os recursos sociais, ambientais e económicos, sem colocar em causa as opções que estes queiram vir a tomar. O Arquitecto José Becerra Vitorino, dá hoje corpo a esse projecto. A igualha do mesmo saco, do cinzentismo da continuade (PSD) ao oportunismo do regresso ao passado (Independentes), representa só e apenas a estagnação e o atraso de Tomar. Escolher torna-se assim bem simples!