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28.6.09

Que venham mais Cinco!

Finalmente alguém, além do PS, diz alguma coisa sobre as próximas eleições autárquicas.

Desta feita o BE, que como o PS, sempre vai apresentando programas eleitorais e propostas para se lerem e saberem.

No manisfesto que estão a divulgar junto da comunicação social, retiramos esta, única, referência ao papel do BE nos últimos anos em Tomar.

"Em 2006 começou de novo com os Transportes Públicos, bandeira e causa do Bloco em 2001; em 2009 o Parque de Campismo começará de novo, por causa da força do Bloco na Assembleia Municipal."

Parece um pouco de exagero considerar que a proposta do BE em 2001 sobre Transportes Públicos em Tomar foi a razão próxima para os TUT - financiados pela Ex-Direcção Geral dos Transportes Terrestres, dentro de um Plano de proleferação de transportes colectivos, alicerçado na Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável. Exagero ainda porque já nas eleições anteriores a essas (1997) havia o PS falado e insistido no interesse da implementação do mesmo. Recordo-me aliás de intervenções minhas e do Paulo Arsénio na Assembleia Municipal do mandato de 1994-97, propondo isso mesmo.

Mas como estamos em maré de transportes que tal o BE se juntar ao PS na propositura, desde 2004, na implementação da FERROVIA LIGEIRA DE SUPERFÍCIE, como espinha dorsal de uma verdadeira rede de transportes públicos para o Médio Tejo, a ligar por exemplo as três unidades hospitalares? Isso é que seria de "esquerda"... (e revolucionário, já agora!)

Mais, considerar que o BE, pela intervenção do seu deputado municipal, foi determinante para a reabertura (coxa), que se fará do Parque de Campismo, é no mínimo de uma falta de humildade, que faz corar de inveja o mais pedante dos "betos" da Cidade. Esquecer o papel de contestação social, desde 2004 existente. Esquecer o papel político do PS, na pronta denúncia política da intenção, a par com o BE, quando ninguém pareceu dar relevo à situação. Esquecer que na luta contra a prepotência de António Paiva e Corvelo de Sousa, nesta matéria sempre houve convergência entre diferentes protagomistas e forças políticas é no mínimo deselegante, isto para não lhe chamarmos outra coisa.

Convenhamos que para quem pretende "ser diferente" dos outros partidos e para quem se diz "de esquerda", soa mais a "mais do mesmo", na conversa de café, fiada, pedante e elitista, onde burgueses "travestidos" de homens de esquerda, nos dizem banalidades e tentam viver com o trabalho e louros de outros. Até Marx saberia catalogá-los no seu devido sítio...

Mas deixemos o passado, no seu sítio!