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26.4.11

Tenho de me rir, para não chorar...

Fonte: Radio Hertz

«O jogo político em Tomar, neste momento, é demasiado cauteloso. Toda a gente quer agradar a toda a gente, ninguém quer melindrar ninguém e quer assegurar o seu lugar... Nesta história, Tomar é quem sofre com isto e vai continuar a sofrer. Tomar tem potencialidades! Recuso-me a acreditar que um concelho, que já foi tão grande, tenha perdido as suas capacidades para voltar a ser grande. Têm que ser tomadas as opções correctas, tem que ser feito o diagnóstico correcto e tem de haver a coragem para implementar esses projectos. Alguns destes nem necessitam tanto de ter fundos, de ter dinheiro...

Se Tomar é exemplo de alguma coisa, é precisamente de fundos mal utilizados e usados em prioridades que já demonstraram não o ser. Não contribuíram em nada para o aumento da qualidade de vida dos tomarenses. A escolha é tanta daquilo que tem sido mal feito em Tomar que só temos de parar para pensar.

Em Tomar, temos sido vítimas da perversão do sistema político, que está fulanizado».

Não, não acabou de ler um excerto de qualquer comunicado ou intervenção dos últimos 13 anos de posições do PS, como alternativa à gestão PSD da autarquia de Tomar. Não. Trata-se de frases da minha colega vereadora independente, que foi durante 12 anos das mais radicais defensoras do PSD, tendo chegado a ser coordenadora da bancada da AM pelo mesmo, no ultimo mandato.

É lindo ler estes primores da literatura tomarense, capazes de fazer rir o mais sisudos dos bolorentos conservadores locais. Mas não, meus caros, é triste e dá vontade de chorar.