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1.11.11

A Europa à beira do fim. O que fazer?

Já não podem subsistir muitas dúvidas: a Europa, sob a batuta do liberal ex-Maoista Barroso, está oficialmente no fim.

Como sempre se foi dizendo em Portugal, quase só pela voz dos socialistas, a crise é desde o primeiro momento Europeia, não apenas nacional.

De cimeira em cimeira, num concerto a diversas e nem sempre hábeis mãos, a Europa mostrou-se incapaz de responder aos anseios do povo europeu no geral e os problemas da sua, global dívida, em particular.

Está toda a Europa mais pobre. Mais perdida. Devedores e "emprestadores", desconfiam mutuamente de cada acto do outro. Grécia, Irlanda, Portugal, Itália, Espanha, Bélgica, França,... são alguns dos Estados que vão, um a um, sendo assaltados, sem que a Europa saiba responder.

O fim da Europa aproxima-se.
Subsiste neste momento uma única duvida: o seu fim será pacifico ou far-se-á em guerra? Com
a Alemanha ou contra a Alemanha? Já nesta década ou só na próxima?

Nós em Portugal temos o 'dead line' escrito:2015, que é o ano do final do QREN. Com uma divida pública que nunca irá ser paga com um pais a empobrecer, sem renovação geracional, sem produção própria e sem formação, ainda com pouca tecnologia incorporada, neste caminho, entraremos em falência em 2015.

Depois disso, o natural abandono da Europa, na altura, se nada mudar, totalmente moribunda, poder-se-á fazer através de golpe militar transitorio ou com governo autoritário directo, onde os direitos constitucionais actuais não passarão de uma recordação do passado.

É este o caminho que levamos, para o qual em abono da verdade já no verão passado o PSD nos avisou, pelas mãos de um governo que trouxe para o poder os discípulos do Economista que liderou a estratégia económica do Chile durante a Ditadura de pinochet. A Europa, com Portugal incluído, caminha para um novo ciclo de ditaduras.

Vamo-nos revoltar apenas quando estivermos maltrapilhos ou, desta vez, vamos ter a inteligência para o fazer antes?