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30.8.12

Dívidas aos serviços de Desporto do Município de Tomar

Assunto já aqui abordado em 2/8/2012, com base na Informação nº117/2012 da Divisão de Desporto e Juventude, de 4/5/2012, onde são prestadas informações do total em dívida pelas associações do Concelho, solicitando ao Presidente da Câmara "que nos sejam dadas diretrizes necessárias para o cumprimento das disposições regulamentares".

Na altura a referida informação dizia mais: "que sejam consideradas as dívidas do quadro anexo que totalizam 132.515,54€" e "que seja tido em conta que os valores pagos pelos clubes e associações representam 30% dos custos totais que efetivamente são suportados pelo Município".

Atualmente (final de Junho 2012) o montante total em dívida é de 152.291,32€, representando um acréscimo de 15% face aos valores de final de Abril/2012. Estavamos a falar de uma despesa, até agora TOTALMENTE assumida pelo Município, de mais de 500.000€.

Posteriormente foi pelos vereadores do PS, solicitado o agendamento para uma reunião de Câmara, afim de se encontrar uma solução para este problema. Em resultado disso, foi apresentada nova listagem de dívidas, pela Informação nº205/2012 de 14/8/2012, reportando as dívidas do final de Junho/2012:


TOTAL EM DIVIDA À DIVISÃO DESPORTO - 152.291,32€
[Principais devedores]
 
União de Tomar             43.715,71€ (29%)
Sporting de Tomar         42.104,06€ (28%)
Escola de Futebol          24.953,00€ (16%)
Gualdim Pais                 23.187,50€ (15%)

SCO Cem Soldos            3.827,75€ (2,5%)
Serras da Sabacheira       3.236,00€ (2,1%)
SMAS Tomar                  2.193,80€ (1,4%)
CALMA                          1.518,00€ (1,0%)
[Shirin Matias*                        1.202,60€ (0,8%)]
ACR Linhaceira              1.150,50€ (0,8%)
CCD Câmara Tomar       1.125,00€ (0,7%)
Veteranos União Tomar  1.062,00€ (0,7%)

*particular

Há ainda mais 24 devedores, associações e particulares, com menos de 1000€ de dívida.

28.8.12

Promulgada Lei para recuperação de dívidas das autarquias

Foi hoje publicada a Lei 43/2012, a qual cria o Programa de Apoio à Economia Local, com o objetivo de proceder à regularização do pagamento de dívidas dos municípios a fornecedores vencidas há mais de 90 dias.
 
Os municípios aderentes são enquadrados em dois programas, de acordo com a sua situação financeira.
O Programa I integra os municípios que:

Estejam abrangidos por um plano de reequilíbrio financeiro;
Ou a 31 de dezembro de 2011, se encontravam numa situação de desequilíbrio estrutural;
 
Reunindo os pressupostos de adesão ao PAEL previstos no n.º 2 do artigo anterior, optem por aderir ao Programa I
O Programa II integra os restantes municípios com pagamentos em atraso há mais de 90 dias a 31 de março de 2012, de acordo com o reporte efetuado no Sistema Integrado de Informação das Autarquias Locais (SIIAL).

O Município de Tomar pode-se candidatar ao programa II, cujas condições são a da realização de um Contrato de Empréstimo por 14 anos, com um mínimo de 50% da dívida ilegível e máximo de 90% da mesma, uma vez que a 31 de Dezembro de 2011 não estava em situação de desiquilíbrio estrutural. (nº2 do Artº3)
 
O prazo é o seguinte: (nº1 do Artº5º)
A adesão do município ao respetivo Programa efetua -se através de pedido dirigido à Comissão, no prazo de 20 dias seguidos, após a publicação do formulário a aprovar mediante portaria dos membros do Governo responsáveis pela área das finanças e das autarquias locais.
 
Os Municípios aderentes terão de cumprir um PLANO DE AJUSTAMENTO FINANCEIRO, definido no Artº6º, que entre outras coisas propõe a revisão das taxas e preços, cobrança de saneamento, de IRS e de IMI nos máximos previstos na Lei, entre outras medidas de agravamento da vida dos Municípes.

27.8.12

Fundos disponíveis no Município de Tomar no mês de Agosto

Nos termos da Lei dos compromissos (nº1 do Artº7º do DL 127/2012, de 21/6):
 
-5.216.853,35€ (NEGATIVO em Cinco milhões duzentos e dezasseis mil oitocentos e cinquenta e três euros e trinta e cinco cêntimos)
 
A informação nº181/2012 da Divisão Financeira de 7/Agosto/2012 diz ainda que "os fundos disponíveis continuam, à semelhança de maio, junho e julho, NEGATIVOS, (...), uma vez que para dar cumprimento á citada Lei, não é possível fazer qualquer compromisso."

25.8.12

O que o "mero consultor" Borges não sabe

Do blogue http://vaievem.wordpress.com este excelente documento que nos deve fazer pensar.
Começa a faltar algo a este Governo e seus donos: bom senso é o mínimo, mas falta mais - vergonha!

O consultor António Borges e a sua equipa precisam de estudar um pouco mais que é para isso que lhes pagamos.

Uma vez que o  Governo e o seu consultor António Borges, sobre o serviço público conhecem apenas  alguns custos e acham “interessante” e “atraente” fechar a RTP2 porque” é cara e é vista por pouca gente”, aqui ficam alguns dados sobre o que a RTP2 representa em termos de diversidade e complementaridade  quando comparada com a sua congénere pública RTP1 e as  duas privadas SIC e TVI.
Não sei se  se o Governo e o seu consultor sabem o que são macro géneros mas  os gráficos são fáceis de ler.



E, já agora, em termos de custos operacionais por habitante a RTP/RDP apresentam o segundo custo mais baixo na Europa: 26,9€/habitante (dados 2010)
E quanto ao valor dos Fundos Públicos (indemnização compensatória e contribuição para o audiovisual), em termos absolutos na RTP/RDP correspondem (dados de 2010)  ao segundo valor mais baixo do total dos 14 países europeus, sendo que em termos relativos representam 75% do total dos proveitos operacionais.
O consultor António Borges e a sua equipa precisam de estudar um pouco mais que é para isso que lhes pagamos.

O cano de uma pistola pelo cu


Texto viral em ampla circulação em Espanha, da autoria de Juan José Millás, que nos lembra que a "Economia de Casino" de que Mário Soares há anos nos avisava (quase sem sucesso), está a ser posta a nú. Com dedicatória aos bloguers caseiros que ainda acham que não vem aí um tsunami político que, se nada for feito, terminará numa guerra europeia sem par nas duas globais havidas no século passado. 
O cano de uma pistola pelo cu
Se percebemos bem - e não é fácil, porque somos um bocado tontos -, a economia financeira é a economia real do senhor feudal sobre o servo, do amo sobre o escravo, da metrópole sobre a colónia, do capitalista manchesteriano sobre o trabalhador explorado. A economia financeira é o inimigo da classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de criança num bordel asiático.
Esse porco filho da puta pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de sequer ser semeada. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que tu ganhes mais caso suba, apesar de te deixar na merda se descer.
Se o preço baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter o que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que estejas - e não há nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira.
Para exemplificar, estamos a falar da colheita de um indivíduo, mas o que o porco filho da puta compra geralmente é um país inteiro e ao preço da chuva, um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às seis da manhã e se deita à meia-noite. Um país que, da perspetiva do terrorista financeiro, não é mais do que um jogo de tabuleiro no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro como se movem os peões no Jogo da Glória.
A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-lhe todo o caráter de pessoa, coisifica-a. Uma vez convertida em coisa, pouco importa se tem filhos ou pais, se acordou com febre, se está a divorciar-se ou se não dormiu porque está a preparar-se para uma competição. Nada disso conta para a economia financeira ou para o terrorista económico que acaba de pôr o dedo sobre o mapa, sobre um país - este, por acaso -, e diz "compro" ou "vendo" com a impunidade com que se joga Monopólio e se compra ou vende propriedades imobiliárias a fingir.
Quando o terrorista financeiro compra ou vende, converte em irreal o trabalho genuíno dos milhares ou milhões de pessoas que antes de irem trabalhar deixaram na creche pública - onde estas ainda existem - os filhos, também eles produto de consumo desse exército de cabrões protegidos pelos governos de meio mundo mas sobreprotegidos, desde logo, por essa coisa a que chamamos Europa ou União Europeia ou, mais simplesmente, Alemanha, para cujos cofres estão a ser desviados neste preciso momento, enquanto lê estas linhas, milhares de milhões de euros que estavam nos nossos cofres.
E não são desviados num movimento racional, justo ou legítimo, são-no num movimento especulativo promovido por Merkel com a cumplicidade de todos os governos da chamada zona euro.
Tu e eu, com a nossa febre, os nossos filhos sem creche ou sem trabalho, o nosso pai doente e sem ajudas, com os nossos sofrimentos morais ou as nossas alegrias sentimentais, tu e eu já fomos coisificados por Draghi, por Lagarde, por Merkel, já não temos as qualidades humanas que nos tornam dignos da empatia dos nossos semelhantes. Somos simples mercadoria que pode ser expulsa do lar de idosos, do hospital, da escola pública, tornámo-nos algo desprezível, como esse pobre tipo a quem o terrorista, por antonomásia, está prestes a dar um tiro na nuca em nome de Deus ou da pátria.
A ti e a mim, estão a pôr nos carris do comboio uma bomba diária chamada prémio de risco, por exemplo, ou juros a sete anos, em nome da economia financeira. Avançamos com ruturas diárias, massacres diários, e há autores materiais desses atentados e responsáveis intelectuais dessas ações terroristas que passam impunes entre outras razões porque os terroristas vão a eleições e até ganham, e porque há atrás deles importantes grupos mediáticos que legitimam os movimentos especulativos de que somos vítimas.
A economia financeira, se começamos a perceber, significa que quem te comprou aquela colheita inexistente era um cabrão com os documentos certos. Terias tu liberdade para não vender? De forma alguma. Tê-la-ia comprado ao teu vizinho ou ao vizinho deste. A atividade principal da economia financeira consiste em alterar o preço das coisas, crime proibido quando acontece em pequena escala, mas encorajado pelas autoridades quando os valores são tamanhos que transbordam dos gráficos.
Aqui se modifica o preço das nossas vidas todos os dias sem que ninguém resolva o problema, ou mais, enviando as autoridades para cima de quem tenta fazê-lo. E, por Deus, as autoridades empenham-se a fundo para proteger esse filho da puta que te vendeu, recorrendo a um esquema legalmente permitido, um produto financeiro, ou seja, um objeto irreal no qual tu investiste, na melhor das hipóteses, toda a poupança real da tua vida. Vendeu fumaça, o grande porco, apoiado pelas leis do Estado que são as leis da economia financeira, já que estão ao seu serviço.
Na economia real, para que uma alface nasça, há que semeá-la e cuidar dela e dar-lhe o tempo necessário para se desenvolver. Depois, há que a colher, claro, e embalar e distribuir e faturar a 30, 60 ou 90 dias. Uma quantidade imensa de tempo e de energia para obter uns cêntimos que terás de dividir com o Estado, através dos impostos, para pagar os serviços comuns que agora nos são retirados porque a economia financeira tropeçou e há que tirá-la do buraco. A economia financeira não se contenta com a mais-valia do capitalismo clássico, precisa também do nosso sangue e está nele, por isso brinca com a nossa saúde pública e com a nossa educação e com a nossa justiça da mesma forma que um terrorista doentio, passo a redundância, brinca enfiando o cano da sua pistola no rabo do sequestrado.
Há já quatro anos que nos metem esse cano pelo rabo. E com a cumplicidade dos nossos.

24.8.12

O PS AVISOU...

 
Há outro caminho... www.ps.pt

21.8.12

100 dias de Holland em França

@Lusa - 20/8/2012
 
O PS defende que a eleição de François Hollande como presidente francês "mudou por completo a direção da política europeia", trazendo um "reequilíbrio".

Em declarações à agência Lusa, o secretário nacional do PS para as relações internacionais, João Ribeiro, faz balanço dos primeiros 100 dias de mandato do presidente da França, François Hollande, que se assinalam na quinta-feira.

"Há um facto incontornável, a Europa de hoje é diferente da de há 100 dias atrás, mesmo que seja ainda insuficiente já há mudanças significativas, como por exemplo o plano de 120 mil milhões de investimento para a Europa através do Banco Europeu de Investimento, uma ideia de Hollande, ou o último Conselho Europeu, que já materializou muitas das suas propostas", afirma o dirigente socialista João Ribeiro.
No entendimento de João Ribeiro, Hollande contribuiu "com uma visão mais equilibrada" para a Europa, que "já não é a direção única e exclusiva" da austeridade "que a senhora Merkel e o primeiro-ministro português queriam", mas que traz as "políticas do crescimento económico a par das políticas de disciplina orçamental".
"Com o predomínio das políticas de direita e conservadoras com que temos lidado nos últimos quatro anos será com certeza difícil que em 100 dias se consiga inverter tudo, mas os primeiros sinais são muito positivos e felizmente Portugal beneficiará dessa mudança em França, quer o primeiro-ministro português queira ou não", vaticina.
No entanto, se "os 100 dias da presidência de François Hollande tiveram o grande mérito de mudar por completo a direção da política europeia", João Ribeiro reconhece que "não houve uma concretização completa da agenda" dos socialistas europeus e que é preciso "continuar um caminho de insistência" em propostas como os 'eurobonds', os 'projectbonds' ou o reforço do papel do Banco Central Europeu.
O dirigente do PS considera que estes 100 dias de governação de Hollande permitiram acabar com "dois mitos": A França continua a ter a confiança dos mercados ao "emprestar, tal como a Alemanha, a juros negativos" e no segundo trimestre estancou a contração económica.
"Apesar de serem apenas 100 dias, esta começa a ser a marca de uma presidência, o início dos mandatos marca sempre as presidências e há vários ecos em França, quer à esquerda, quer à direita, que dizem que a caracterização do François Hollande como um homem normal parece também conduzir a um exercício do poder de uma forma demasiado apagada", acrescenta.

 
Exemplos do que foi implementado nestes primeiros meses de governação socialista em França:
 
- Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os rendimentos destinam-se ao Fundo da Previdência e destina-se a ser distribuido pelas regiões com maior número de centros urbanos com os suburbios mais ruinosos.

- Tornou a enviar um documento (doze linhas) para todos os órgãos estaduais que dependem do governo central em que comunicou a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase a insultar os altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha 650.000€/ano, não se pode dar ao luxo de comprar um bom carro com o seu rendimento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras " .
Fora os Peugeot e os Citroen. 345 milhões de euros foram salvos imediatamente e transferidos para criar (a abrir em 15 ago 2012) 175 institutos de pesquisa científica avançada de alta tecnologia,
assumindo o emprego de 2560 desempregados jovens cientistas "para aumentar a competitividade e produtividade da nação."

- Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido "socialmente imoral") e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos para todas as famílias, líquidas, que ganham mais de 5 milhões de euros/ano. Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal) sem afetar um euro do orçamento, contratou 59.870 diplomados desempregados , dos quais 6.900 a partir de 1 de julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de setembro, como professores na educação pública.

- Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas privadas, e pôs em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e
3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o investimento em infra-estrutura nacional.

- Estabeleceu um "bónus-cultura" presidencial, um mecanismo que permite a qualquer pessoa pagar zero de impostos se se estabelece como uma cooperativa e abrir uma livraria independente contratando, pelo menos, dois licenciados desempregados a partir da lista de desempregados, a fim de economizar dinheiro dos gastos públicos e contribuir para uma contribuição mínima para o emprego e o relançamento de novas posições sociais.

- Aboliu todos os subsídios do governo para revistas, fundações e editoras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatiais" que financiam acções de actividades culturais com base na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de marketing avançados.

- Lançou um processo muito complexo que dá aos bancos uma escolha (sem impostos): Quem porporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens recebe benefícios fiscais, quem oferece instrumentos financeiros paga uma taxa adicional: é pegar ou sair.

- Reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais de € 800.000 por ano. Com essa quantidade (cerca de 4milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para "mães solteiras" em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vai à escola primária e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento.

Resultado: Olhem que SURPRESA !!!

O spread comparado com os títulos alemães caiu, por magia.

A inflação não aumentou.

A competitividade da produtividade nacional aumentou no mês de junho, pela primeira vez em três anos.
 
HÁ OU NÃO UM OUTRO CAMINHO?

20.8.12

Ontem as urgências amanhã o tribunal: quando acordamos?

A notícia é da Rádio Hertz e os argumentos são os do Município de Ourém, o qual legitimamente puxa pelo interesse das suas populações.

Sem estratégia não há fixação e criação de empresas. Sem elas nao há empregos e sem empregos não há população. E sem população não há justificação para serviços públicos...

Não está na hora de acordarmos?

OURÉM – Município reivindica segundo Tribunal de Primeira Instância

A Câmara Municipal de Ourém aprovou por unanimidade, na última reunião do executivo, uma moção para reclamar que o Tribunal de Ourém seja constituído como segundo tribunal de Primeira Instância, tal como se pretende para Santarém, com o objectivo de servir o Norte do Distrito de Santarém, nomeadamente, as populações que residem na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.


Moção
"Na sequência de diversos contactos efectuados, quanto à proposta para o novo mapa Judicial proposto pelo Governo e as consequências dramáticas para o concelho de Ourém, recebi a carta anexa da delegação concelhia da Ordem dos Advogados, em reunião realizada para o efeito. O concelho de Ourém é o segundo do Distrito em termos de cidadãos residentes mas é, na verdade o primeiro se considerarmos a população flutuante de 50.000 pessoas emigrantes que retornam em férias no Verão e os 5.000.000 de pessoas que visitam Fátima anualmente. O concelho de Ourém é o segundo do Distrito na geração de impostos para a Fazenda Pública. O Tribunal de Ourém teve, no último ano, 1818 processos por comparação com os 1624 do Tribunal de Tomar. O concelho de Ourém dista quase 100 Km da sede do Distrito, Santarém. O concelho de Ourém não aceita que seja sempre secundarizado na sediação de serviços públicos apesar das suas características demonstradas. Neste sentido, e mais uma vez, não pode o concelho de Ourém, perder um vasto conjunto de valências Judiciais como pretende o Governo depois de nos pretender fazer o mesmo em outras matérias de grave consequência como seja a saúde e outros. Por outro lado, o Estado Português realizou há poucos anos obras de relevância significativa no Tribunal de Ourém dotando-o das condições de trabalho exigidas para o serviço público que ali é desenvolvido. O país está organizado, administrativamente, em Comunidades Inter Municipais como o sublinha o próprio Governo nos diversos documentos de intenção reorganizativa que emite, sendo que, neste caso, o Distrito de Santarém está organizado em duas Comunidades Inter Municipais, sendo a nossa a do Médio Tejo. Pelo que a Câmara de Ourém aprova uma moção reclamando que o Tribunal de Ourém seja constituído como segundo tribunal de Primeira Instância, tal como se pretende para Santarém, com o objectivo de servir o Norte do Distrito de Santarém, nomeadamente, as populações que residem na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo».

18.8.12

Mas ninguém pára a Alemanha?

Ontem dia 17 de Agosto de 2012 o Tribunal Constitucional Alemão, numa nova interpretação dos acordos de capitulação do III Reich em 1945 e da atual Constituição Alemã, autorizou a que o Exercito Alemão possa voltar a intervir em território alemão. Este estava proibido de o fazer desde a segunda guerra mundial ( como segurança para todos os paises vizinhos), só podendo atuar em teatros de operações fora da Alemanha, sob coordenação da NATO ou mandato das Nações Unidas.
Dado o que se está a passar no seio da UE, com uma clara e ditatorial imposição dos banqueiros alemães (será que a desculpa virá a ser de que são Judeus???).

Ninguém achará estranho e perigosa esta decisão do Tribunal Constitucional Alemão? Nem a França, nem a Inglaterra, nem os Estados Unidos, nem a Comissão Europeia vê gravidade nesta situação?

Convém reler a História para percebermos:


Remilitarização da Renânia

crise da Renânia (remilitarização Renânia ou ocupação da Renânia) foi uma crise diplomática provocada pela remilitarização dessa região daAlemanha, por ordem de Adolf Hitler em 7 de março de 1936.

Renânia é composta de parte da Alemanha principalmente a oeste do Rio Reno (em amarelo), mas também partes na margem direita. Em 1919 com oTratado de Versalhes, a região foi desmilitarizada. Durante o governo de Hitler, o tratado foi violado e o exército alemão voltou à região. Não houve reação imediata por parte da França e do Reino Unido.
Em resposta à ratificação do apoio franco-soviético, em 27 de fevereiro de 1936, Hitler reocupa a zona desmilitarizada da Renânia para restaurar a soberania do III Reich na fronteira ocidental da Alemanha, e continuava a violar as disposições do Tratado de Versalhes.
O destacamento militar foi escasso, médio e até mesmo ridículo (os soldados viajaram de bicicleta), mas o fato consistia numa violação do Tratado de Versalhes e do mais recente Tratados de Locarno. A área da Renânia a leste do Reno era de importância estratégica diante de qualquer possível invasão da França a Alemanha e, também o contrário, ao constituir uma barreira natural do rio dentro do território da Alemanha. A região foi ocupada pelas tropas aliadas no final da I Guerra Mundial, que se retiraram em 1930, cinco anos antes do acordo, em uma demonstração de reconciliação para a República de Weimar, não sem deixar um ressentimento na população local que saudou com entusiasmo a remilitarização de Hitler.
A crise diplomática foi curta e foi de alcance limitado, pois, apesar do exército francês poder ter respondido de forma eficaz e facilmente (na verdade, o exército alemão tinha ordens para não resistir e retirar se necessário), os governos francês e britânico continuaram com a política de apaziguamento que posteriormente viria a permitir a Hitler a incorporação da Áustria e, posteriormente, permitir a ocupação da Checoslováquia após a crise dos Sudetos, na sequência do expansionismo irredentista que levou à II Guerra Mundial.

14.8.12

Faz hoje 35 anos que Alviobeira viu nascer um músico

E o que é que isso interessa? Que Alviobeira (sede de Freguesia do Concelho de Tomar), tenha há 35 anos atrás (1977) visto aí nascer um músico?

Nada de relevo, especialmente quando isso no momento presente apenas nos faz recordar que esta Freguesia caminha para a extinção pela mão do PPD nacional, que inventou uma Lei injusta, ilógica e ignóbil e o PPD local de Carrão e Tenteiro, se preparar para a aplicar, com a eventual ajuda de mais alguns figurantes...

Sim, foi há 35 anos, que na Festa do povo de Alviobeira, este vosso servidor da liberdade iniciou a sua "curta" carreira musical, de mais de vinte anos, como musico na Banda da Nabantina, no instrumento de Clavicorne, assim um instrumento simples de sopro a "simular" uma Trompa. Recordo esse dia ainda hoje e não me esqueço da mole de povo que aí e em muitos ligares vivia, por esses tempos, uma genuína vontade de construir as suas terras com as suas próprias mãos. E desde esse dia quando se fala de Alviobeira, a minha pele fica mais tensa com o pequeno arrepio que a percorre. Só quem teve igual experiência, de começar a tocar numa Banda Filarmónica, poderá entender no seu total alcance a importância desse primeiro dia de "efectiva" contribuição para um todo mais Belo e Elevado.

Obrigado Alviobeira. Obrigado Nabantina.